Na luta contra a queda para a Segunda Divisão, o Atlético tem uma verdadeira decisão pela frente, restando apenas seis rodadas para o término do Brasileiro. Depois da derrota, em casa, para o Botafogo (2 a 0), o Galo precisa reencontrar o caminho da reação nesta quarta-feira, às 19h30, no estádio Brinco de Outro, contra o Guarani, adversário direto na briga. O time de Campinas não vence há sete rodadas e tem a segunda pior campanha do returno do Brasileirão.
Nas 13 rodadas já disputadas pelo segundo turno, o Guarani somou apenas nove pontos, um a mais que o Grêmio Prudente, dono da pior campanha. A última vez que o Bugre saiu de campo vitorioso foi dia 25 de setembro, quando fez 1 a 0 no Vasco. Na ocasião, terminou a rodada na 11ª colocação. Depois disso, foram cinco derrotas e dois empates, resultados que derrubaram o clube para a 16ª posição, a primeira fora da zona de rebaixamento, com 35 pontos.
Quem abre o ‘grupo da degola’ é justamente o Atlético, que soma 34. O Galo voltou para a zona dos ameaçados depois da derrota para o Botafogo. A equipe vinha engatando uma reação no campeonato desde a chegada do técnico Dorival Júnior. Até o revés passado, haviam sido quatro vitórias, um empate e duas derrotas no Brasileirão.
Os jogadores tentam absorver da melhor maneira possível a queda frente ao Botafogo para evitar que o elenco se abale justamente na reta final da competição. “Fica um clima de que não deu mais uma vez, mas o time está lutando. Não tem nada perdido. É levantar a cabeça”, disse o atacante Diego Tardelli.
Uma vitória sobre o Guarani, além de tirar o time da zona de rebaixamento, pode valer até três posições para o Galo, desde que o Vitória seja derrotado pelo Santos, na Vila Belmiro, e o Atlético-GO não vença o Botafogo, no Engenhão. Porém, as contas no Atlético ficam em segundo plano: “Eu penso no jogo do Guarani. A partir de agora estou focado no Guarani”, disse o técnico Dorival Júnior.
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