Revelado pela base do Galo como lateral-direito, o jogador retornou à casa em que começou no futebol como meia-atacante e não conseguiu esconder a felicidade pelo novo contrato. O sorriso estampado no rosto e o orgulho ao falar da instituição foram as marcas da apresentação:
- A minha volta é motivo de muita alegria. Fiz a opção pelo Atlético, primeiramente pelo amor ao clube que sou grato e abriu portas para o futebol nacional e internacional. A volta também se deve ao relacionamento com Alexandre (kalil, presidente) e Belo Horizonte, cidade que admiro muito. Tive inúmeras propostas da Europa, Brasil, mas o objetivo era estar novamente na minha casa e fazer parte do projeto do clube. Estou parecendo um menino que está sendo promovido do júnior para o profissional.
A contratação de Mancini é considerada a de maior impacto entre as nove que a diretoria atleticana efetuou para 2011. Porém, o jogador descarta completamente o rótulo de medalhão e titularidade garantida no time comandado pelo técnico Dorival Júnior.
- Não estou chegando com status de medalhão, astro, porque comigo não tem essa. vou trabalhar para buscar meu espaço. Vestir essa camisa é uma responsabilidade muito grande. Mas sei bem onde estou pisando, conheço o clube dos pés à cabeça, sei da cobrança da nossa torcida, mas não gosto dessa coisa de ídolo, referência ou medalhão - disse o novo contratado.
Com experiência na Europa e tendo utilizado as estruturas de Roma, Inter de Milão e Milan, Mancini garante que atualmente a Cidade do Galo não deixa a desejar em nada aos centros de treinamentos dos clubes italianos. Realidade bem diferente de quando deixou o Alvinegro em 2002:
- A Cidade do Galo hoje está totalmente diferente. Não fica para trás de nenhum CT de clube da Europa. Trabalhei na Roma, Inter e Milan, e o Atlético não fica para trás. Às vezes até melhor, mais moderno, sala de fisioterapia muito boa, dá tudo o que necessita e me impressionou muito.
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