O diretor de futebol do Atlético, Eduardo Maluf, deu a versão do clube sobre a matéria publicada na Revista Placar, que "escancarava a situação finaceira do Galo". O dirigente disse, em entrevista ao programa "Jogada de Classe" da TV Horizonte, que a situação está equilibrada devido ao comando de Alexandre Kalil.
"Ele não fez mágica no comando do Atlético. Tudo faz parte da boa administração que conseguiu equacionar as dívidas", afirmou Maluf.
Ainda de acordo com o dirigente, em seus oito meses no clube alvinegro, a participação de Ricardo Guimarães no Atlético é mínima. "Eu posso afirmar que, durante este tempo, o Ricardo não colocou nenhum valor finaceiro no Atlético, a não ser a contratação do zagueiro Réver. Ele tem um fundo de investimentos que coloca jogadores em todo o país, mas as contratações no Galo estão sendo todas feitas graças aos fundos que temos obtido", explicou.
Questionado sobre a razão do Atlético não ter segurado os atacantes Muriqui e Obina, Maluf disse que as decisões foram tomadas levando em conta a opinião da comissão técnica. "O Muriqui era um jogador de investidor. Quando a proposta chegou, conversamos com o treinador, que era o Vanderlei Luxemburgo, para sabermos qual a opinião dele sobre a negociação. Após ouvi-lo, decidimos vender o atleta. No caso do
Obina foi a mesma situação. Conversamos com Dorival e apresentamos a proposta para ele, só que não podíamos deixar de avaliar a situação do atleta. O Obina recebeu uma proposta irrecusável, os valores para nós eram até pequenos (2 milhões de euros), mas o contrato de três anos significava a independência financeira do jogador, então o liberamos", disse.
Sobre a dívida do Atlético com Ricardo Guimarães, Maluf informou que foi dado ao clube uma espécie de moratória para viabilizar o pagamento. Segundo ele, com o ritmo de lucros que o Galo tem obtido o valor será totalmente pago. "Eu acredito que até julho de 2012, o Atlético terá uma receita mensal de 5 a 6 milhões de reais, e isto viabilizará o pagamento total da dívida", concluiuTweet
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