Árbitro Evandro Rogério Roman foi quem denunciou o clube e também
o dirigente por problemas ocorridos na partida contra o Botafogo
O Atlético-MG e seu presidente, Alexandre Kalil, foram absolvidos no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), nesta sexta-feira. O clube foi considerado inocente quanto a possíveis problemas de infraestrutura nos vestiários da Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Já o dirigente alvinegro, denunciado por ofensa ao árbitro Evandro Rogério Roman, foi apenas advertido e multado em R$1 mil.
Na partida entre Atlético-MG e Botafogo, no dia 30 de outubro, o árbitro do jogo relatou na súmula que o presidente Alexandre Kalil o havia chamado de ‘mal intencionado’ e dito que ele não voltaria a apitar um jogo do Galo. O dirigente foi denunciado com base no artigo 243-F, que fala em ‘ofender alguém em sua honra, por fato relacionado diretamente ao desporto’. Ele poderia pegar suspensão de uma a seis partidas, além de multa que poderia chegar a R$100 mil. No julgamento, Kalil teve a infração desclassificada, mas acabou advertido e multado em R$1 mil.
O Atlético-MG respondeu ao artigo 211 (deixar de manter o local que tenha indicado para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização). Roman relatou na súmula que os vestiários da Arena do Jacaré proporcionam ‘um contato com a equipe mandante, ocasionando situações constrangedoras para a equipe de arbitragem, além de ter um espaço pequeno e sem ventilação’. Em decisão unânime, a comissão absolveu o clube. Tweet
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