Briga na parte de baixo da tabela esteve presente nos últimos anos
A partida contra o Goiás é encarada como uma decisão para os atleticanos. E não poderia ser diferente. O drama do rebaixamento, que perseguiu o Galo durante a maior parte do campeonato, pode ser deixado para trás neste domingo, em caso de vitória. O drama vivido em 2010 não chega a ser uma novidade para os alvinegros. Pelo menos em duas temporadas nesta década, a briga para não cair para a Série B foi o martírio do Atlético-MG no Brasileirão.
Três pontos neste domingo vão acabar, definitivamente, com os riscos de degola do Atlético-MG. Mesmo fora do Z-4, o time mineiro ainda tem chances de rebaixamento, pois apenas dois pontos o separa do Vitória, 17º colocado. Com o triunfo, o Galo chegaria aos 45 pontos e, restando apenas uma rodada, garantiria a permanência na Série A.
Drama parecido foi vivido em 2004 e 2005. Na primeira oportunidade, o alvinegro só escapou na última rodada, após vencer o São Caetano por 3 a 0. No ano seguinte, um empate com o Vasco, na penúltima rodada, sacramentou a queda.
Em 2004, o Atlético-MG foi o 19º colocado, com 53 pontos. Em um torneio com 24 times, o alvinegro teve apenas três pontos a mais que o Criciúma, primeiro time rebaixado. A salvação só veio na última rodada. Com um público de quase 50 mil pessoas no Mineirão, o Galo aplicou 3 a 0 no São Caetano e tirou a corda do pescoço. Com dois gols de Alex Mineiro e um do atacante Wágner, os atleticanos puderam comemorar a permanência na divisão principal e imaginaram uma temporada melhor no ano seguinte.
Entretanto, o filme de 2005 teve enredo semelhante e nada de final feliz. O Atlético-MG entrou na zona de rebaixamento na sexta rodada e de lá não saiu mais. Restando duas partidas para o fim do campeonato, o empate em 0 a 0 com o Vasco, em pleno Mineirão, confirmou a queda que parecia ensaiada desde o ano anterior.
Se para o Galo a partida deste domingo será decisiva, para o Goiás será indiferente. O Esmeraldino já está rebaixado e deve poupar jogadores pensando na final da Copa Sul-americana. Com esse quadro, a situação do Atlético-MG é até mais tranquila do que nos anos anteriores. Contudo, a permanência na Série A não pode mascarar o incomodo fato de que um dos maiores times do país brigou para não cair em um terço dos Brasileirões que disputou nesta década (em nove participações na primeira divisão, o Galo esteve com a corda no pescoço em três delas). Tweet
Nenhum comentário:
Postar um comentário