O meia, que na temporada já vestiu o uniforme com cinco numerações diferentes, credita parte do bom momento ao apoio do companheiro Ricardinho
O sorriso no rosto do meia Renan Oliveira fica largo quando é para falar do pingente que carrega no pescoço. Reprodução, em ouro, de um retrato com a namorada Juliana, de quem junto está há dois anos. Mas há um outro motivo que tem feito o jogador do Atlético-MG sorrir: o atual momento vivido por ele na carreira. Principalmente depois da atuação na goleada sobre o Flamengo, por 4 a 1, quando marcou dois gols.
- Estava vindo numa crescente muito boa, o próprio Dorival (Júnior, técnico do Galo) tinha falado isso comigo e procurei manter essa regularidade. A volta por cima é um respaldo que dou para im mesmo. Estou muito feliz.
Quando fala em 'volta por cima', Renan se refere ao fato de ter sido emprestado ao Vitória para disputar o Brasileiro. Foi em baixa, não vinha tendo muitas chances de jogar e estava sendo muito criticado. Voltou a pedido de Dorival Júnior, a quem é muito grato pela oportunidade. Outro agradecimento especial vai para o também meia Ricardinho. O experiente jogador é, segundo Renan, uma das pessoas que mais tem o apoiado e dado forças desde que retornou ao Galo. Seja nos treinos ou na concentração, os dois estão sempre conversando.
- Eu procuro ouvir todas as críticas para crescer. As boas, procuro seguir. As maldosas, deixo de lado. Tem gente que me critica porque sabe que eu posso render mais. E eu procuro ouvir essas pessoas: meu pai, o Dorival e até mesmo o Ricardinho, que é da mesma posição que a minha. Ele sempre me cobra para chegar na área. Outro é o Marques, que sempre me liga para conversar.
Para Renan, ouvir conselhos e tirar deles dicas para atuar cada vez melhor são as explicações para que ele esteja mais maduro.
E eu tenho auto crítica para saber que melhorei muito. A passagem pelo Vitória me fez ter mais maturidade e hoje sei quando vou bem e quando não vou em um jogo. Isso tem sido fundamental.
Com qual camisa?
Maturidade sim, não importa com qual camisa. Literalmente. Desde que voltou para o Galo, ele lembra já ter jogado com cinco numerações diferentes. Na primeira partida, vestiu a 17. Depois a 7, a 11, a 10 e, por fim, a 16, número com o qual jogou contra o Flamengo. E por falar no time carioca, a goleada de 4 a 1 sobre o time de Vanderlei Luxemburgo foi uma das melhores atuações do meia.
- Não tenho número certo desde que voltei. Jogo com a que sobra - conta, entre risos.
Independentemente da numeração, o que Renan quer, mesmo, é continuar vestindo a camisa do Galo e retribuir a confiança em quem nele acredita e dar alegrias ao torcedor - e à namorada Juliana, é claro! Tweet
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