14 de janeiro de 2011

Depois de tantas contratações no Galo, Dorival Jr. já tem time na cabeça


 

Técnico do Atlético diz que já tem os 11 titulares pensados, mas nada definitivo

Os trabalhos físicos da pré-temporada no Atlético-MG já duram nove dias. A comissão técnica do clube, sob o comando do técnico Dorival Júnior, vem pegando pesado com os atletas, comandando trabalhos pela manhã e à tarde.
A bola deve rolar na Cidade do Galo a partir deste fim de semana, quando o treinador vai começar a definir o time titular para os primeiros jogos do ano.
O treinador atleticano não dá dicas sobre o que vem pensando em termos de time titular, mas adianta que o início dos treinamentos coletivos vai ajudar na definição.
- É natural que você já tenha uma equipe mais ou menos pensada, mas isso não quer dizer nada. A partir do momento em que os trabalhos se iniciem, um atleta pode estar vivendo uma situação diferenciada, merecendo uma oportunidade. Eu prefiro dizer que o jogador se escala.



O treinador apenas completa o que ele está realizando dentro dos treinamentos.
Dorival Júnior explica que vai começar a observar o elenco que tem à disposição em trabalhos mais técnicos.
- A partir de agora começaremos a intensificar os trabalhos com bola. Estamos apenas complementando o trabalho físico até este momento. O que se faz necessário, até porque nós ainda teremos um tempo para readaptação completa da equipe. Tem sido importante este momento, individualmente. Um cuidado maior com o físico para cada jogador, já que alguns jogadores tiveram algumas dificuldades ao longo da temporada e estamos tentando, a partir de agora, dar melhor condições a todos para que possamos ter, pelo menos teoricamente, um ano mais tranquilo.
 
Disputa na frente
O ataque é o setor que vai apresentar mais concorrência na montagem do time. São nove jogadores, brigando por duas ou três vagas - dependendo do esquema tático escolhido por Dorival Júnior. Para o técnico, a briga por vagas no time titular é muito boa para o Galo.
- Eu vou deixar que as coisas aconteçam naturalmente. Quem vai me dar essa possibilidade de posicionamento tático é a própria equipe. Se nós sentirmos que, de repente, com três atacantes a equipe responda, poderemos fazê-lo. Tudo vai acontecer de uma maneira natural. Nós temos jogadores qualificados em todas as posições e era isso que queríamos para que nós tenhamos uma briga constante, uma luta acirrada por posições e que ninguém se acomode. Acho que este é o principal objetivo na formação de um elenco.

 

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