2 de março de 2011

Galo e Rival, absolvidos por problemas no clássico do dia 12


Time da Toca foi julgado por pedra arremessada em ônibus do Galo e objetos jogados no gramado. O Galo corria risco de ficar sem Tardelli, que foi expulso

Ônibus do Atlético-MG é apedrejado na chegada à Arena do Jacaré (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)Pedra arremessada no ônibus na chegada ao estádio
(Fotos: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com)
Cruzeiro e Atlético-MG foram absolvidos no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MG) pelos problemas relatados no clássico, válido pelo Campeonato Mineiro, no último dia 12. O Cruzeiro corria o risco de perdido o mando de campo no Campeonato Mineiro, além do pagamento de multa. Já o alvinegro poderia ficam sem o artilheiro Diego Tardelli, por suspensão.

A partida, que teve o Galo como vencedor, por 4 a 3, começou quente antes mesmo da bola rolar. O ônibus da delegação alvinegra, que era a visitante, foi apedrejado ao chegar na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Além disso, foi relatado na súmula que um celular foi arremessado dentro de campo durante o jogo. Por conta disso, o Cruzeiro foi indiciado com base em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
Ônibus do Atlético-MG é apedrejado na chegada à Arena do Jacaré (Foto: Marco Antônio Astoni / Globoesporte.com) 
Detalhe da janela do ônibus atingida pela pedra

O artigo 211 fala sobre 'deixar de manter o local para realização do evento com infraestrutura necessária a assegurar plena garantia e segurança para sua realização'. Por esse artigo, o clube poderia ter recebido multa de R$ 100 a R$ 100 mil, além da interdição da Arena do Jacaré.

O Cruzeiro ainda respondeu denúncia baseada nos incisos I e II do artigo 213 do CBJD, que falam sobre 'deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto' e 'lançamento de objetos no campo'. Por esse artigo, o clube também poderia ter recebido multa entre R$ 100 e R$ 100 mil.

Tardelli fora de risco
Já o atacante Diego Tardelli também foi acusado por dois artigos do CBJD. O primeiro, o 251, pela expulsão, já no fim da partida, após ter recebido o segundo cartão amarelo. Tardelli poderia ter pego até três jogos de suspensão.

Já na segunda acusação, baseada no artigo 258, Tardelli teria provocado a torcida cruzeirense na comemoração de seu primeiro gol. Caso o jogador fosse punido, o gancho poderia ter sido de até seis jogos.

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