“Eu não me lembro de ter a condição de repetir a equipe por uma vez sequer. É um fato que atrapalha. Principalmente porque tenho mexido muito no meio-campo e é um setor muito importante da equipe, que dá equilíbrio. Mais uma vez, temos a necessidade e vou procurar mexer o mínimo possível, apenas dentro da necessidade”, afirmou o treinador.
A necessidade alvinegra pede apenas duas trocas no time titular, em relação ao jogo contra o Ceará, na quarta-feira. Leandro e Guilherme estão lesionados. Entretanto, questionado se mexerá apenas na lateral e no ataque, mantendo o esquema 4-5-1, Dorival fez mistério, apesar de já ter revelado a preferência de manutenção da equipe. “Sobre a equipe eu não vou falar nada. É um clássico e o Mauro (Fernandes, técnico do América) também não fala muito sobre a sua equipe”, disse o comandante do Galo.
Uma posição que já está confirmada que não vai ser trocada é a de goleiro. Giovanni fará seu segundo jogo seguido como titular e Renan Ribeiro fica no banco de reservas. “O momento é do Giovanni, que teve uma boa atuação. Foi só um lance de soltura de bola, que é normal porque foi o primeiro jogo dele na temporada. É um grande goleiro, assim como o Renan. E eu não abri mão do Renan não, que faz parte dos meus planos. A partir do momento que ele se mostrar melhor que o Giovanni, ele vai voltar para a equipe”, revelou Dorival.
Trocas por opção
Apesar de se queixar da dificuldade que tem para repetir a escalação no Atlético, principalmente no meio-campo, Dorival Júnior também fez alterações recentes por opção pessoal. Richarlyson ganhou a vaga de Giovanni Augusto contra o Internacional. Na rodada passada, ante o Ceará, Dudu Cearense saiu e Gilberto ganhou a vaga.
Dorival Júnior se defende e ressalta que essas mudanças por opção são minoria. “Algumas alterações são necessárias dentro do que estamos visualizando. O que eu quero dizer é que, mesmo se tivesse mantido o Dudu em uma situação ou o Giovanni na anterior, nós não manteríamos o mesmo time do jogo passado. Se não me falha a memória, em 98% das vezes, eu alterei porque achava necessário naquele instante, em uma ou duas oportunidades. Nas demais, todas elas, uma alteração já havia acontecido. Isso é um problema serio para uma equipe em formação”, afirmou o treinador.Tweet
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