Em 13º no Brasileirão, Galo assegura vaga disputar o torneio continental se empatar com o São Paulo, no próximo domingo, última partida da temporada
O ano de 2010 do Atlético-MG não foi dos mais fáceis. Mas, apesar dos maus momentos vividos pelo time, há razões para se comemorar. A começar pela permanência na Série A, depois de passar boa parte do campeonato lutando contra o rebaixamento. Motivos também não faltam ao zagueiro Werley.
Afinal, ele atuou em 57 dos 67 jogos oficiais do Galo na temporada e ajudou o time a superar momentos difíceis. Nem sempre recebeu elogios, mas conseguiu enfrentar as críticas e, agora, encerra 2010 com a sensação do dever cumprido.
- Por ter jogado muitas partidas, não ter tido nenhuma contusão, agradeço aos treinadores (Vanderlei Luxemburgo e Dorival Júnior), aos companheiros e familiares. As críticas são normais na nossa vida. Eu não dou muito ouvido para isso. Sempre busco conversar com o treinador para ver como posso melhorar para melhor ajudar o time.
Embora tenha atuado em quase todos os jogos do Galo, para o último compromisso neste Brasileirão, contra o São Paulo, Werley é dúvida. Ele sente dores no ombro esquerdo, após se chocar contra a trave no jogo com o Goiás, no último fim de semana e, ainda, na coxa direita, devido ao grande ritmo de jogos e treinamentos.
- Estou com uma dor no ombro muito forte, vou fazer um exame amanhã (quinta-feira) e também um exame na coxa. Uma injeção no ombro já ajuda mas na coxa é mais complicado. Não dá para arriscar, porque a gente pode perder a pré-temporada. Se não der nada, quero jogar.
Créditos ao treinador
Assim como quase todos seus companheiros de time, Werley credita a melhora de rendimento do Galo ao técnico Dorival Júnior. E quer a vaga na Sul-Americana para premiar o esforço de todos neste final de Brasileirão.
- No final do ano passado e no primeiro semestre a gente tinha um time já montado, todos conheciam todos. No segundo, com o Brasileirão, muitos foram e muitos chegaram. Para encaixar não foi fácil. O Dorival montou um time e encaixou os jogadores. Em 2011, com essa base, temos tudo para ter um ano melhor que este.
Férias à vista
Com tanto trabalho assim neste ano, nada melhor do que descansar assim que o campeonato terminar. Nos planos do zagueiro, estão dias de pescarias e sem preocupação com a balança.
- Vou viajar, gosto de ir pra roça, ficar quietinho com minha família. Vou pescar. A gente mata saudade dos amigos. Posso comer um boi que meu peso não muda. Tweet
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