12 de fevereiro de 2011

Ricardinho não teme torcida e espera vencer o clássico pela primeira vez



O meia Ricardinho, do Atlético-MG, disputará neste sábado, às 17h (de Brasília), seu quarto clássico contra o Cruzeiro. A partida será disputada na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. Em três jogos realizados com a camisa alvinegra, o meia ainda não conseguiu derrotar o maior rival. Agora, o jogador quer mudar essa história e, para isso, conta com a confiança do elenco.

- Existe uma preparação, um planejamento para nossas partidas. Independentemente de ser um clássico, é um jogo que mexe com a cidade, com as torcidas, e, mesmo só com a torcida do Cruzeiro, a gente se prepara da mesma forma. Então, lógico que tem que se ter tranquilidade e preparo para enfrentar esse jogo.

Meia não lamenta os desfalques do time, como Réver, Patric e Richarlyson

O Atlético-MG terá três desfalques para a partida: o zagueiro e capitão Réver, o lateral-direito Patric, ambos lesionados, e o volante Richarlyson, suspenso. Ricardinho disse não lamentar a falta desses jogadores, pois o elenco que entrará em campo tem qualidade.


- Tudo é teoria, mas o futebol não vive de teoria, a gente vive a prática. Independentemente dos jogadores que não podem atuar, temos que enaltecer a presença. Neste momento, prefiro enaltecer os jogadores que vão entrar.

Para o experiente meia, o fato de a Arena do Jacaré ter apenas torcedores celestes não desestabilizará o
Galo. Segundo Ricardinho, toda partida se define mesmo é dentro das quatro linhas. Além disso, o retrospecto dos clássicos com torcida única não se mostra benéfico para o time mandante. Em 2010, o Atlético-MG mandou o primeiro jogo contra o Cruzeiro, na Arena do Jacaré, e o time celeste fez 1 a 0. Na partida do segundo turno, em Uberlândia, o Cruzeiro, que tinha o mando de campo, foi derrotado por 4 a 3.

- O que aconteceu ano passado mostra que o jogo se resolve dentro do campo, mesmo com a presença ou não do torcedor. Claro que a gente gostaria de estar com a presença da torcida do Atlético-MG, que é uma torcida participativa. Mas o que decide mesmo é dentro do campo, realizar aquilo tudo que treinou durante a semana.
 
Mineirão e Independência

Ricardinho, no entanto, lamentou o fato de Belo Horizonte não ter nenhum estádio para os clubes de capital mandarem seus jogos. Mineirão e Independência passam por reformas de modernização.

- Infelizmente, Belo Horizonte não terá estádio para suportar as duas torcidas, e isso é de se lamentar. Com certeza, teríamos um grande público, com as duas torcidas participando. A gente lamenta, porque Belo Horizonte tem duas grandes torcidas e não tem um estádio.

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